- Ela (Her) [2013]
Em Ela, Amy Adams é Amy, amiga de Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), um homem solitário que trabalha como ghostwriter para uma empresa de cartões comemorativos. Os dois vivem no mesmo prédio e nutrem uma amizade próxima. Em que pese o filme seja focado na relação de Theodore com seu sistema operacional, Samantha (Scarlet Johansson), há espaço para o desenvolvimento da amizade dos dois e da vida pessoal de Amy na trama.
Este filme, juntamente com Encontros e Desencontros (Lost in Translation), é um dos que considero mais necessários para aqueles que estão sofrendo a famigerada dor do amor pós-término. Ambos, se vistos um após o outro, trazem respostas para quem precisa colocar um ponto final em algo que já acabou, mas ainda não foi embora. Recomendo de olhos fechados este filme, que conta com diálogos poderosos e que trazem paz para o coração. Para ler a crítica completa do longa, clique aqui.
2. Grandes Olhos (Big Eyes) [2014]
Este é um dos filmes mais necessários que a atriz já participou. Eu, fã que sou de biografias e também de Tim Burton, fui conferir logo que estreou nos cinemas a história de Margaret Keane (Amy Adams), uma pintora que sempre retratava seus personagens com olhos grandes e tristes, característica essa que marcou todas as suas obras. Porém, em um cenário machista e opressor, seu marido, Walter Keane (Christoph Waltz), assumia a autoria das obras, ficava com toda a fama e controlava o dinheiro da esposa.
Amy interpreta uma mulher frágil e forte ao mesmo tempo, que viveu por anos na sombra de seu marido, que a humilhava constantemente dizendo que ela não seria nada sem as suas capacidades de venda. Para todos que gostam de biografias eu indico fortemente este filme, que é belo e triste ao mesmo tempo, e traz uma história rica em detalhes da vida dos Keane, com reviravoltas que trazem, enfim, um conforto para o espectador.
3. A Chegada (Arrival) [2016]
O longa do incrível Denis Villeneuve traz a discussão do espaço-tempo de forma não-linear, recheado de momentos filosóficos sobre as relações humanas. Nele, Dra. Louise Banks (Amy Adams) e Ian Donelly (Jeremy Renner) são recrutados para uma missão pelas Forças Armadas estadunidenses para tentar contato com a nave alienígena que se instalou em seu solo.
Os pontos chave da trama são as discussões sobre a comunicação entre as pessoas e sobre o tempo. É um dos meus filmes preferidos, dado o balanço perfeito entre a complexidade e a sutileza com que os assuntos são tratados nesta obra, e, é claro, pela atuação memorável da atriz principal. Caso o leitor queira ler mais sobre o filme, temos uma crítica no site neste link.
4. Animais Noturnos (Nocturnal Animals) [2016]
Nessa obra de Tom Ford, dirigida, produzida e escrita por ele, vemos um filme pesado e intenso, com nuances de thriller e drama, onde acompanhamos Susan Morrow (Amy Adams) recebendo e destrinchando o roteiro de seu ex-marido de 20 anos atrás, Edward Sheffield (Jake Gyllenhaal), contando uma história sombria e triste, cujo título remete a um apelido que ele usava carinhosamente para chamar a ex-esposa.
Amy traz uma personagem que um dia já foi uma grande idealista, mas se tornou fechada e rígida, sem proximidade com qualquer pessoa à sua volta. Vemos flash-backs em vários momentos do filme, que nos ajudam a entender a relação de Susan com o ex-marido e como a vida a transformou nessa pessoa que é hoje; em paralelo, acompanhamos a história do roteiro de Edward, que apresenta um enredo difícil de ser assistido, tamanha a brutalidade vivenciada por seus personagens.
Acompanhamos atuações incríveis não só de Amy e Jake, como também de Aaron Taylor-Johnson (Tenet), que interpreta um psicopata que deixa qualquer um indignado, e Michael Shannon (A Forma da Água), um xerife calmo, porém decidido a ajudar Tony Hastings (também vivido por Jake) a fazer a justiça que tanto precisa. Apesar de difícil, é um filme que vale a pena ser assistido. Para ler a crítica completa, clique aqui.
5. Objetos Cortantes (Sharp Objects) [2018]
A série da HBO dirigida por Jean-Marc Vallée (Clube de Compras Dallas, Pequenas Grandes Mentiras e Demolição) é uma minissérie de sucesso protagonizada por Amy Adams, que vive a introspectiva Camille Preaker, uma jornalista que precisa retornar à sua cidade natal para investigar um crime brutal envolvendo duas crianças, ao mesmo tempo que lida com seus próprios demônios dentro da casa onde cresceu.
A minissérie tem apenas oito episódios e conta com um elenco de peso, como Patricia Clarkson, que dá vida à personagem Adora Crellin, mãe de Camille, com a dissimulada Amma Crellin (Eliza Scanlen), irmã mais nova da protagonista, e também com Chris Messina, que interpreta o xerife Richard Willis, que ora auxilia, ora confunde Camille em sua busca pela verdade.
Esta é uma pequena lista com as minhas atuações preferidas da Amy, para que vocês conheçam um pouco da carreira dela e se apaixonem tanto quanto eu. É uma oportunidade de conhece-la antes da estreia de seu próximo trabalho, A Mulher na Janela, que estará disponível a partir de 14 de maio, sexta-feira, na Netflix, e você pode conferir o trailer oficial neste link.
Sou muitas em uma só. Como já dizia o Gato da Alice: We’re all mad here. 🙂