Crítica | Luca (2021)

Nota do Filme :

O novo filme da Disney e da Pixar nos faz mergulhar até o fundo do oceano com Luca. Dirigido por Enrico Casarosa, Luca foi direto pro Disney + sem passar nas telas de cinema. O longa conta a história de um monstro do mar que tem que lidar com assuntos familiares, amizade e como superar as diferenças.

A história começa em uma vila, na Itália Rivera, onde os adultos contavam histórias para as crianças sobre criaturas que habitavam o fundo do oceano e eram muito perigosas e assustadoras. Esses contos, que passavam de geração em geração, já estavam enraizados na cultura da vila. Contudo, os que acreditavam nessas lendas antigas, estavam prestes a estavam prestes a mudar de perspectiva.

Luca aprendeu desde pequeno que não podia ir à superfície por causa dos caçadores, que fariam de tudo para capturar um monstro marinho, mas ele era muito curioso e interessado com o povo da superfície, e não iria se aguentar por muito mais tempo. Este filme é muito semelhante a outra produção da Disney, A Pequena Sereia, em que seres do mar demasiadamente curiosos com os habitantes da superfície.

Luca mora com a sua família no oceano. Trabalhando todos os dias, ele nunca conseguiu desbravar nada de diferente. A sua vida cotidiana começa a mudar no momento em que ele descobre objetos não pertencentes do mar; despertando, assim, a sua curiosidade.

Com essas descobertas Luca conhece Alberto, um outro monstro do mar, e colecionador de objetos estranhos. Depois do seu primeiro encontro, Luca é tomado pela curiosidade e decidi seguir Alberto para descobrir mais, e foi ai que Luca se surpreende ao descobrir o segredo que de Alberto guardava.

Querendo convence-lo a ficar Alberto mostra diversos objetos novos e Luca vai à loucura. Os dois se divertem muito com as novidades, mas desejavam era uma motocicleta. Passando mais tempo na superfície com Alberto, eles se encontram Giulia (Emma Berman) que lhes dá a ideia de entrar em uma corrida loca, o que lhes permitiria realizar o sonho deles de ganhar, enfim, uma motocicleta.

Tendo suas identidades ainda como um mistério, eles participam da corrida. O que Luca não esperava era ver seus pais na superfície à sua procura. Agora, ele tinha que acabar a competição, e, ao mesmo, tempo fugir dos pais que queriam leva-lo embora.

Querendo mostrar que os monstros do mar não são perigosos como diziam as histórias antigas, Luca e Alberto colocam suas vidas em risco, a fim de provar que os cidadãos estavam errados.

Luca é um filme que fala da família e das diferenças, e como a amizade pode prevalecer nos momentos mais difíceis. Como a amizade entre eles e Julia prevalece sobre o preconceito, os humanos percebem que as criaturas marítimas são também boas, e, assim, eles voltaram a ser bem-vindos e aceitos na cidade.

Com o filme, nós somos levados para dentro da vila, devido aos detalhes e o realismo e a fluidez do filme. Diferente das outras produções da Pixar, como Toy-Story e Wall-E, Luca não é um filme para chorar nem se emocionar, muito menos para refletir como Coco ou Soul; ele não nos leva a um grande proposito no final. Mas, ainda assim, é um filme simples, empolgante e interessante, que nos tira um pouco do tédio.