Semana passada a Cinematologia foi conferir a estreia do novo longa da queridinha das comédias, Melissa McCarthy.
Tendo Los Angeles como cidade para a trama, o enredo nos mostra um mundo em que muppets e seres humanos vivem juntos, porém longe de ser uma convivência amistosa.
Phil Phillips (Bill Barreta) foi o primeiro muppet a se tornar policial e era parceiro da detetive Connie (Melissa McCarthy), porém foi expulso da corporação e hoje trabalha como investigador particular.
Os dois ex colegas de trabalho são obrigados a investigar um novo caso juntos. Os ex membros de um show famoso nos anos 90 começam a ser assassinados, incluindo o irmão de Phil.
Se você espera um muppets ainda ligado no passado, sinto dizer, mas o filme não tem nada disso! Sim, os muppets ainda são fantoches, porém agora eles encaram o lado dos vícios e batalhas pós fama.
Enquanto o roteiro não apresenta uma grande história, as piadas nele inseridas fazem o público rir e ainda dão aquela cutucada, mas sem fazer críticas explícitas.
Quem já viu alguns trabalhos da Melissa McCarthy pode esperar uma produção com mais do mesmo. O real diferencial é a dedicação dos atores que manipulam os fantoches e a edição final que nos entrega um filme com muppets viciados em drogas e sexo.
Podemos ver 125 fantoches durante o longa, sendo que 40 deles foram feitos exclusivamente pra essa produção, que começou a ser pensada em 2008. Se você ficou curioso em saber como foi feita a manipulação dos personagens, no final do filme são mostradas cenas dos bastidores.
Alguns contra tempos que ocorreram nesses 10 anos, desde o anúncio até o lançamento hoje, deixam claro a fragilidade do roteiro, nos entregando uma história clichê, mas que encanta na riqueza dos fantoches e manipulação dos mesmos.
Editora da página e autora da coluna Cinematologia Indica.
De Disney até Tarantino. De Friends até Orange Is the New Black. Uma pessoa que adora explorar cada cantinho da Netflix. Basicamente uma vida created by Shonda Rhimes.