A Netflix mudou completamente a forma como o mundo consome filmes e séries, desde então as grandes produtoras iniciaram uma corrida para alcançar este público. A Disney, nunciou seu serviço de streaming ano passado como um plano decisivo de enfrentar as ameaças ao seu negócio televisivo. O número de adultos que cancelaram as conexões por cabo ou satélite e continuam caindo e atingirá 33 milhões este ano, um aumento de 32,8% em relação a 2017, segundo um novo relatório da firma de pesquisa eMarketer. A maioria dessas pessoas está assinando serviços de streaming.
Segundo uma matéria do New York Times, o projeto está ganhando forma.
O Diretor Executivo da empresa, Bob Iger, indicou que a previsão do serviço é para 2019. Além disso, declarou que a prioridade da abordagem é “chegar até os fãs da Disney”, “Queremos começar devagar e conhecer o terreno antes de elevar o número de produção de conteúdo.” Na apresentação para investidores, Iger mencionou que o serviço deve ser mais barato que a Netflix, para competir com a plataforma já estabelecida.
Como estratégia para tornar o serviço mais vigoroso, a Disney deixará que seu acordo com a Netflix expire.
Começando com o Capitã Marvel em março, todos os filmes que o Walt Disney Studios lançar nos cinemas irão posteriormente para a plataforma de streaming da Disney em vez da predecessora Netflix.
As séries Marvel da Netflix não estão nestes planos, talvez porque o novo streaming será para famílias e não terá conteúdo adulto e as séries dos Defensores são todas 18+.
O estúdio já tem nove filmes em estado avançado de produção. Os títulos vão desde novas versões de animações clássicas como A Dama e o Vagabundo e Peter Pan, até Don Quixote pelo diretor Billy Ray e uma adaptação do livro Stargirl.
Também existem planos para trazer franquias conhecidas de volta: Monstros S.A., High School Music e Os Muppets são só alguns dos produtos que devem ter séries spin-offs no serviço de streaming. Informações do jornal dizem que essas séries devem ter orçamentos altos, que giram em torno de US$ 25 milhões a US$ 35 milhões.
Espera-se que uma série live action de Star Wars de Jon Favreau (Homem de Ferro) chegue a US$ 100 milhões para 10 episódios.
Todo este planejamento até o momento é apenas baseado nas propriedades intelectuais da Disney, mas o atual acordo com a Fox pode abrir novas possibilidades de conteúdo.
Linguista, feminista, comunista de Iphone e debochada. Acredito que todo desentendimento é causado por confusão semântica e que 90% dos conflitos humanos podem ser resolvidos com diálogo. Especialista em procrastinação, melancolia e overthink.
Formei-me em Letras e no Cinema busco esquecer.