Especial Dia dos Namorados: Casais Inspiradores do Cinema!

Em comemoração ao Dia dos Namorados, nós da Cinematologia preparamos uma coluna especial, listando alguns casais marcantes do cinema para inspirar muito amor! Sejam pares jovens, verdes, guerreiros, adolescentes; cada qual na sua própria realidade. Aproveite a nossa lista e dê também a sua sugestão nos comentários!

 

Allie e Noah (Rachel McAdams e Ryan Gosling)

Adaptado do best-seller “Diário de uma Paixão” de Nicholas Sparks, a história se desenrola em meados da década de 40, onde o casal se conhece em meio às férias de verão. Com o fim da estação, contudo, a divergência de classe social faz com que cada um volte à sua própria realidade. Allie fica noiva de um “bom partido” e Noah segue com seus projetos particulares e amores de uma noite só. Esse fato não impede que anos depois o casal se reencontre e reate sua linda história de amor. Apaixonante até ali, o filme se revela ainda mais: no final, descobrimos que constantemente Noah lê para Allie sua história de amor, já que a mesma é portadora de uma doença degenerativa que a faz esquecer de sua própria vida. Existe prova de amor maior do que estar junto até nos momentos mais difíceis?

Ano: 2004. Direção: Nick Cassavetes

 

Vivian e Edward (Julia Roberts e Richard Gere)

Em “Uma linda mulher” há um abismo que divide os protagonistas: Vivian é uma prostituta, moradora dos subúrbios; Edward é um empresário bem-sucedido. O casal acaba se conhecendo por ocasião de um evento que requer uma acompanhante por uma semana e, Edward encontra-se desacompanhado. Para acompanha-lo, Vivian se passa por uma “dama” da alta sociedade, mas logo a realidade é exposta por um dos colegas do empresário. Afora toda a transformação de prostituta para dama, Edward se apaixona pela sua personalidade forte e determinação de Vivian, superando toda a turbulência causada pela revelação da verdade. O casal fez tanto sucesso que voltou a contracenar em “Noiva em Fuga”. Julia Roberts levou o Globo de Ouro pela interpretação e recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz pela performance.

Ano: 1990. Direção: Garry Marshall

 

Trinity e Neo (Carrie-Anne Moss e Keanu Reeves)

Trinity sabe que seu destino é se apaixonar pelo “escolhido”. Assim foi previsto pelo Oráculo. Assim, o casal se conhece em meio a grande guerra entre o “mundo real” e a Matrix. Mesmo cientes de todos os riscos do conflito, o casal jamais nega uma boa briga e várias vezes escapam da morte. Atenção especial para conflito final de ação  do primeiro filme da trilogia, onde os dois se preparam, colocam seus uniformes de couro, óculos escuros e quebram tudo, inclusive todos os padrões de filmes de ação e ficção científica até então! Pela parceria, Neo e Trinity merecem estar na nossa lista.

Ano: 1999. Direção: Lilly e Lana Wachowski

 

Sam e Molly Jensen (Patrick Swayze e Demi Moore)

Esse clássico dos filmes românticos não poderia ser esquecido pela nossa lista de casais inspiradores, certo? Prova de que o amor transcende até mesmo a morte, em Ghost – Do outro lado da vida, o casal vive uma das paixões mais marcantes do cinema. Mas além de imortalizar esse belo par, o filme foi indicado a cinco Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Trilha Sonora e Melhor Montagem, ganhou os prêmios de Melhor Atriz Coadjuvante para Whoopi Goldberg (em atuação sensacional) e Melhor Roteiro Original.

Ano: 1990. Direção: Jerry Zucker.

 

Arwen e Aragorn (Liv Tyler e Viggo Mortensen)

Em uma das sagas mais épicas de todos os tempos – Senhor dos Anéis – não poderia faltar um par romântico, certo? E essa história de amor é protagonizada por um homem e uma elfa de linhagem superior, romance que se revela impossível por muito tempo. Com a iminência da guerra contra o Senhor do Escuro, os elfos resolvem deixar a Terra Média, porém para permanecer com Aragorn, Arwen abre mão da sua imortalidade, simbolizada pelo seu colar “estrela vespertina”. Com a vitória, Arwen e Aragorn se tornam reis e governam Gondor e Arnor. O casal é vivido lindamente pelos atores Viggo Mortensen e Liv Tyler que trazem um frescor ao drama da guerra da trilogia de Peter Jackson.

Ano: 2001 a 2003. Direção: Peter Jackson

 

Clementine e Joel (Kate Winslet e Jim Carrey)

Ideal seria se pudéssemos apagar das nossas memórias os romances doloridos e as decepções amorosas. E é essa hipótese que é vivida por Clementine e Joel, que, como muitos casais, não dão certo. Na trama, existe uma tecnologia capaz de apagar determinadas memórias, procedimento ao qual Joel se submete na tentativa de dar um fim em seu sofrimento. Contudo, no decorrer da trama, ocorre uma luta interna de Joel que quer, e ao mesmo tempo, se nega a esquecer Clementine. Portanto, pela persistência do amor, esse casal merece compor a nossa lista.

Ano: 2004. Direção: Michael Gondry

 

Fiona e Shrek

Quebrando todos os padrões e regras dos casais tradicionais das animações, esse casal de ogros verdes ganhou o coração de todos em Shrek! A história segue, em Shrek 2, onde acontece a possibilidade de ambos serem humanos novamente, trabalhando-se o contexto de adequação ao ideal. Felizmente, a ideia é superada e o casal volta a ser verde e feliz no seu pântano! Além de uma história divertidíssima, Shrek nos dá uma lição maior: não termos vergonha de quem nós realmente somos.

Ano: 2001. Direção: Andrew Adamson, Vicky Jenson

 

Patrick e Bianca (Heith Ledger e Julia Stiles)

“(…)Mas eu odeio principalmente não conseguir te odiar, nem um pouco, nem mesmo por um segundo, nem mesmo só por te odiar”.

“10 coisas que eu odeio em você” é seguramente um marco dos filmes de romance juvenis dos anos 90. A história é comum: dois jovens fechados ao amor e descrentes acabam se conhecendo por ocasião de uma aposta, onde Patrick Verona ganharia uns trocados por sair com Bianca para que sua irmã mais nova pudesse ir à festa. Seguindo o roteiro no qual se apaixonam, tem uma briga e se reconciliam, o filme é divertido e engraçado.

Ano: 1999. Direção: Gil Junger.

 

Marla Singer e Tyler Durden (Helena Bonham Carter)

Para finalizar nossa coluna, chegamos no casal mais alternativo e excêntrico da nossa lista. Não se pode afirmar que se trate de um romance saudável. Mas não se pode discordar, tampouco, que seja um romance. Tyler e Marla se encontram numa reunião de doentes terminais, sendo que nenhum deles sequer doente estava. Diante dessa situação, imediatamente se atraíram e não se separaram mais. Só com muito amor para suportar tantas “alternâncias” humorísticas, não é mesmo? Por estarem juntos, mesmo numa realidade tão conturbada, eles merecem fechar nossa lista.

Ano: 1999. Direção: David Fincher.