Bryan Singer, diretor de ‘Bohemian Rhapsody’, está sendo acusado de assédio sexual

O diretor responsável por Bohemian Rhapsody, Bryan Singer, está sendo novamente acusado de assédio sexual por 4 jovens que afirmaram ser menores de idade na época do acontecimento. A notícia é do portal The Atlantic.

Singer negou as acusações e disse que foi uma “difamação homofóbica“, feita justamente pelo sucesso de seu mais recente longa.

Em um comunicado à BBC News, ele acrescentou que a reportagem “reavalia as alegações de falsas ações movidas por um elenco de pessoas de má vontade dispostas a mentir por dinheiro ou atenção”.

Seu advogado também disse ao The Atlantic que ele negou ter feito sexo com menores de idade.

O artigo ainda inclui novas alegações, bem como as reclamações de homens que anteriormente haviam movido ações contra a Singer, que foram arquivadas.

Das novas alegações, um homem, sem nome divulgado, disse que ele e Singer fizeram sexo quando ele tinha 15 anos; a outra vítima disse que Singer estava ciente que ele tinha 17 anos.

Outras vítimas disseram que tiveram relacionamento sexual com o cineasta aos 17 ou 18 anos e o descreveram como um “predador” que “colocava as mãos na cintura sem o seu consentimento“.

O Atlantic citou outro homem, Victor Valdovinos, como alegando que Singer o molestou repetidamente no set de 1998 do filme Apt Pupil.

O advogado de Singer disse ao The Atlantic que o diretor não sabia quem era Valdovinos e negou que algo tivesse acontecido entre eles. Também apontou que Singer nunca foi preso ou acusado de qualquer crime.

Singer foi demitido da direção de Bohemian Rhapsody por “comportamento não confiável no set”, apenas algumas semanas antes das gravações, mesmo assim foi listado como diretor nos créditos do filme.

O longa venceu o Globo de Ouro nas categorias Melhor Ator (Rami Malek) e Melhor Filme Drama. Recebeu cinco indicações ao Oscar 2019, incluindo Melhor Filme. Faturou cerca de US$ 700 milhões de dólares em bilheterias ao redor do planeta.