30 anos de Dirty Dancing: Ritmo Quente!

Quem nunca amou um romance daqueles bem açucarados, que atire a primeira pedra! Hoje o clássico “Dirty Dancing: Ritmo Quente” completa 30 anos e continua conquistando os corações dos amantes de um bom filme. Por que? Porque “Ritmo Quente” tem absolutamente todos os ingredientes de um clássico!

Um bom romance precisa ter um casal improvável. Nesse filme, temos Baby (Jennifer Grey), a mocinha de família rica que vai para colônia de férias “Kellerman’s”, lugar onde as famílias abonadas passavam suas férias com inúmeros tipos de atrações. Uma delas é a dança, onde trabalha o galã Johnny Castle (Patrick Swayze), que encanta a todos na pista, seja pela sua grande habilidade, seja pelo estilo bad boy do personagem.

Os dois vem obviamente de mundos diferentes: Baby é uma garota rica, que não tem uma grande visão do mundo além de sua família. Tudo começa quando perambulando pelo hotel, Baby encontra a ala dos empregados, onde ocorria uma festa. Lá, vê Johnny dançando pela primeira vez: não é uma dança tradicional, para ela é como uma festa do “submundo”. As danças são sensuais, com muito contato e Baby se vê querendo aprender a dançar.

Contudo, o romance não é súbito. Baby não é como as garotas que interessa Johnny e a história tem início quando Penny, a parceira de dança de Johnny, está doente e não pode dançar; Johnny precisa de uma nova parceira e aí a relação começa.

Sem mais spoilers, basta dizer que aí estão os ingredientes: um casal com dificuldades a serem superadas – nesse caso, o distanciamento social entre ambos -, muitas cenas maravilhosas de dança e, claro, uma trilha sonora incrível!

Entre outras questões que surgem durante a trama, destaca-se que Baby, apesar de inocente, é diferente. E isso faz Johnny se interessar por ela. Apesar de seus privilégios ela quer ajudar o próximo. Apesar de seu pai querer para ela um marido tradicional, ela se posiciona e conta sobre seu amor por Johnny.

Logicamente, por ser um filme de dança, essas são as melhores cenas. A canção final “Time of my life” de Bill Medley e Jennifer Warnes foi vencedora do Oscar de Melhor Canção Original e do mesmo prêmio do Globo de Ouro e o filme foi indicado a Melhor Filme – Comédia ou Musical no Globo de Ouro.

Vale a pena encher os olhos com esse grande romance que sobrevive ao tempo e continua encantando. “Nobody puts Baby in the corner”!